Conselheiro titular do Confundeb Marcilon Duarte e o suplente Diego Damasceno sofrem tentativa de censura do orgão

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Diego e Marcilon votando contrário a aprovação das contas do Fundeb (Abril de 2022)

O conselheiro titular do Confundeb de Valparaíso de Goiás Marcilon Duarte e o suplente Diego Damasceno sofrem tentativa de censura de membros do orgão por apontar possíveis irregularidades nas contas do Fundeb.  No dia 27 de abril, Marcilon e Diego votaram contrário à apresentação de contas do Fundo de educação, inclusive, a justificativa se baseou nas diversas inconsitências encontradas nos documentos.

Ontem, 25 de maio, os dois conselheiros dirigiram-se ao prédio onde funciona o  Confundeb para uma reunião a qual o tema seria para a análise de prestção de contas do mês de abril. No entanto, ao chegarem no Confundeb foram surpreendidos pela notícia de que Marcilon Duarte  deveria fazer uma retratação pública por conta de um texto publicado no site do SINDSEPEM/VAL, no dia 29/04. Veja abaixo trechos da ata da reunião ordinária dos membros do CACS-Fundeb/Confundeb


 

A reunião foi realizada ontem, dia 25 de maio de 2022


Qualquer cidadão  pode  fiscalizar o Estado, e caso sinta a necessidade de explicações sobre a aplicação das verbas públicas, este pode questionar. Verba pública é imposto do cidadão e saber a forma que os gestores aplicam-na  é um direito de todos e todas.


Ao verificar pela ata de reunião, assinada pelos presentes,  supõe-se que o encontro focou em apenas tentar impredir que tanto a instituição sindical quanto Marcilon e Diego tenha o livre direito de expressão ou de questionar o emprego do uso dos recursos públicos destinados à educação. Como o nome já fala por si só, o conselheiro fiscal tem a funçaõ de fiscalizar o Estado e as ações do governo.

O texto postado no site do sindicato,  relata sobre as possíveis irregularidades, sobre o voto contrário de Damasceno e Duarte, e  a suspensão da matéria, confira aqui o texto completo. https://sindsepemval.org.br/indicios-de-irregularidades-conselheiros-votam-contrario-a-prestacao-de-contas-apresentadas-pela-presidenta-do-confudeb-e-garantem-suspensao-da-materia/.


Veja a manifestação dos conselheiros Diego e Marcilon após q reunião


Ora! Após assistir o vídeo na ínterga fica evidente para esta instituição que o executivo local bem como a sua base aliada tenta censurar a instituição sindical de todo modo. Quem aqui não se recorda que há poucos meses servidores (as) municipais e a entidades sindical ao se mobilizarem em busca de garantias de direitos para a classe trabalhadora, eram barrados na porta de entrada da Câmara Municipal pela Portaria número 038, assinada pelo presidente Plácido Cunha (AVANTE)? E o descaso do prefeito Pábio Mossoró (MDB) pela classe trabalhadora, esta tratada com empurrões e spray de pimenta também na Câmara Legislativa.

Relembre o caso aqui https://sindsepemval.org.br/decreto-do-presidente-da-camara-municipal-que-e-uma-extensao-da-prefeitura-instaura-censura-contra-a-populacao-de-valparaisod-e-goias/.

Deixamos aqui os seguintes questionamentos: Por que o incômodo do governo e de sua base aliada quando membros do sindicato que também fazem parte do conselho fisacal questionam as contas do Fundeb, uma vez que estamos cobrando algo simples de ser feito: apenas explicações acerca de, por exemplo, por que um notebook que no mercado de eletrônicos custa em torno de  R$ 4.000,00, mas nas notas apresentadas pela prefeitura, uma unidade do aparelho custou aos cofres do Fundeb quase R$ 8.000,00? Agora é crime exigir transparência nas contas do município? É crime questionar? Aliás, questionar é uma das inúmeras  funções das organizações sociais, sindicatos e coletivos. Ademais, o  tema é de interesse de toda comunidade valparaisense, da  comunidade escolar, alunos e alunas, profissionais da educação em geral. Sendo o  Confundeb público, ele é  do público.

Reforçamos que não vão nos calar. Continuaremos cobrando transparência e denunciando possíveis irregularidadess, seja o governo que for. Nosso papel é zelar pela classe trabalhadora. 

SINDSEPEM/VAL, é tempo de resistir!

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